MINA DE OURO À BRASILEIRA - ANO 2001 - 1ª Parte

Veja acima a frente da cédula que foi objeto de artigo anterior, quando alertei a todos os colegas colecionadores sobre nova raridade no mercado.
Foi uma surpresa quando a primeira edição da Revista Colecione (uma parte da luta do Motoyama em prol do colecionismo brasileiro) mostrou a nota lançada no mercado. Não dá para contar a série de consultas que tive de todos os lados, via cartas, telefonemas, fax e internet!
Mas o melhor de tudo é que obtive a peça, graças a uma grande gentileza do notável amigo Sr. Cícero de Lima, grande figura de nosso colecionismo, diretor da Sociedade Paranaense de Numismática que, de pronto, nos ajudou com o envio da peça. E anotem, se precisarem de alguma peça brasileira, seja moeda ou cédula, procurem esse grande numismata, dono de um dos melhores estoques de peças raras e difíceis do mercado. Ele consegue sempre qualquer peça que o colecionador deseja. É um verdadeiro colaborador em todos os sentidos.
A peça acima foi enviada ao Banco Central e Casa da Moeda para análise e explicação de sua emissão. Este procedimento é o que adotamos quando surgem novidades para exame e conferência dos principais órgãos controladores do país.
E, a exemplo da famosa peça de cinco reais com asterisco à direita, também esta foi uma falha de fabricação.
A letra, que deveria ser D, saiu estampada na peça normal (que não é de plástico) como letra C, surgindo assim mais uma grande raridade em nosso mercado.
Tudo indica que, para a impressão desta nota, tenha sido feita só uma chapa, contendo 36 ou 72 cédulas, não mais do que isso.
Temos confirmação de que esses exemplares surgiram em Curitiba, no Paraná, e apenas umas três notas foram registradas em outros recantos do país. São conhecidas, até agora, no mercado, de quinze a vinte cédulas.
Acreditamos que, na futura edição do catálogo Irlei-Amato, hoje de renome internacional, o fato será registrado.
Assim, caros colegas colecionadores, notifileiros ou não, interessados ou não, mesmo a peça circulando, é uma cédula que merece ser guardada, visto que terá sempre valorização imediata por sua pequena quantidade e pela sua variedade.

Cleber José Coimbra
numismata, telecartofilista e membro da AFNB - Associação Filatélica e Numismática de Brasília.

Publicada Originalmente na Revista Colecione

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