Veja acima a frente da
cédula que foi objeto de artigo anterior, quando alertei
a todos os colegas colecionadores sobre nova raridade no mercado.
Foi uma surpresa quando a primeira edição da Revista
Colecione (uma parte da luta do Motoyama em prol do colecionismo
brasileiro) mostrou a nota lançada no mercado. Não
dá para contar a série de consultas que tive de
todos os lados, via cartas, telefonemas, fax e internet!
Mas o melhor de tudo é que obtive a peça, graças
a uma grande gentileza do notável amigo Sr. Cícero
de Lima, grande figura de nosso colecionismo, diretor da Sociedade
Paranaense de Numismática que, de pronto, nos ajudou com
o envio da peça. E anotem, se precisarem de alguma peça
brasileira, seja moeda ou cédula, procurem esse grande
numismata, dono de um dos melhores estoques de peças raras
e difíceis do mercado. Ele consegue sempre qualquer peça
que o colecionador deseja. É um verdadeiro colaborador
em todos os sentidos.
A peça acima foi enviada ao Banco Central e Casa da Moeda
para análise e explicação de sua emissão.
Este procedimento é o que adotamos quando surgem novidades
para exame e conferência dos principais órgãos
controladores do país.
E, a exemplo da famosa peça de cinco reais com asterisco
à direita, também esta foi uma falha de fabricação.
A letra, que deveria ser D, saiu estampada na peça normal
(que não é de plástico) como letra C, surgindo
assim mais uma grande raridade em nosso mercado.
Tudo indica que, para a impressão desta nota, tenha sido
feita só uma chapa, contendo 36 ou 72 cédulas,
não mais do que isso.
Temos confirmação de que esses exemplares surgiram
em Curitiba, no Paraná, e apenas umas três notas
foram registradas em outros recantos do país. São
conhecidas, até agora, no mercado, de quinze a vinte cédulas.
Acreditamos que, na futura edição do catálogo
Irlei-Amato, hoje de renome internacional, o fato será
registrado.
Assim, caros colegas colecionadores, notifileiros ou não,
interessados ou não, mesmo a peça circulando, é
uma cédula que merece ser guardada, visto que terá
sempre valorização imediata por sua pequena quantidade
e pela sua variedade.
Cleber José
Coimbra
numismata,
telecartofilista e membro da AFNB - Associação
Filatélica e Numismática de Brasília.
Publicada
Originalmente na Revista Colecione |
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