Autor: Marcelo Hideo Motoyama

CLASSIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO CRONOLÓGICA DOS CARTÕES BRASILEIROS

O problema da catalogação dos Cartões Brasileiros e a sua conseqüente ordenação cronológica é atualmente uma necessidade a ser enfrentada. As operadoras de Telefonia Pública, emissoras dos cartões, não tem tido a preocupação de dar ao colecionador informações, talvez porque nem mesmo elas tenham, da exata data de entrada em circulação de um determinado cartão. Muito pelo contrário, tem se visto ultimamente que algumas inclusive tem suprimido as informações do verso do cartão, notadamente aquelas codificadas.

Predominam no seguimento da telecartofilia atualmente três catálogos o Vieira, o RHM e do CTP.

O Catalogo Vieira, pelo seu formato e edição anual, não consegue superar a barreira imposta pela necessidade de ser atualizado periodicamente e esbarra no nº atual de cartões que estão sendo emitidos e na impossibilidade de manutenção de seu atual formato, pena de se tornar numa enciclopédia de Cartões Telefônicos de vários volumes daqui a alguns anos.

O Catalogo RHM, surgiu com a proposta inovadora de atualizações periódicas e acréscimo ao seu conteúdo por meio de fichário, tendo inclusive iniciado uma inédita separação de cartões por séries e operadoras. Ficou somente nisso. Nas atualizações que se seguiram os cartões deixaram se ser classificados por essas novas ordens e voltaram ao formato de numeração única para todos os cartões, além de que as atualizações periódicas perderam-se no tempo. O preço (principal+atualizações), para os futuros colecionadores também será proibitivo.

Em comum com estes dois catálogos, está a numeração seqüencial única que atualmente precisa ser revista, pois entendemos que um novo formato que vise numerar separadamente os cartões por operadora seja o mais sensato e é isto que vamos sugerir na conclusão da presente matéria. Por fim vale frisar que é desconhecido o critério de nomeação de valores que vem relatada em ambas as publicações, aproximando-se mais do custo de aquisição do cartão pelo autor do livro, do que às características regionais de localização de um cartão determinado.

O último e mais novo dos catálogos se é assim que devemos chamá-lo, é talvez atualmente o mais popular dos catálogos, inovou em agrupar os cartões por operadoras (com diversas falhas por simples falta de observação do código do verso dos cartões) e por séries de cartões emitidos. Este formato permitiu ao colecionador selecionar de forma mais organizada os cartões que lhe faltavam, mas pecou num detalhe muito importante. A falta de profissionalismo em sua execução, deixou de observar que para que fosse mesmo um catalogo, ele deveria numerar seqüencialmente os cartões de alguma forma, para que pudessem ser elaboradas as mancolistas (listas de faltas). Tivemos assim uma excelente idéia desperdiçada porque o custo para fazer um catalogo como foi feito e ordenando-se os cartões em ordem cronológica seria o mesmo.

Não devemos desconsiderar que os três catálogos possuem pontos positivos e negativos e que a soma deles excluindo-se as suas falhas resultaria em uma excelente publicação em nível internacional e que apesar dos constantes problemas ocasionados pela crescente emissões de cartões brasileiros tornaria mais organizada as coleções de cartões ou a localização de um determinado cartão no tempo.

Um problema que foi causado pelas operadoras e que persiste até hoje é a falta de divulgação de informações sobre a data de entrada em circulação dos cartões Telefônicos. Na Filatelia, os correios de todo o mundo adotaram os editais como forma de marcar o início da circulação dos selos. Ou seja, efetua-se uma publicação que informa todos os dados técnicos dos selos, e documenta-se os motivos que levaram à emissão daquele respetivo produto, informando assim a data efetiva circulação e numerando aquela emissão dentro do ano ou outra ordem cronológica qualquer. A telecartofilia vem crescendo, gerando lucros às operadoras mas nenhuma delas se preocupou ainda com esse fato que fará parte constante e nossa conclusão final como sugestão às Cias. Telefônicas.

Nosso trabalho começou a ser delineado quando iniciamos a catalogação de cartões brasileiros em nossa página na internet (http://www.colecionismo.com.br/cartoes/cartoes_brasil) visando atender a pedidos de mais de 50% das consultas a nós formulado, querendo saber onde encontrar uma lista atualizada de cartões Brasileiros emitidos o que inexiste efetivamente nesse momento. Identificamos assim alguns pontos que entendemos devem ser observados na elaboração de catálogos, informatizados ou não:

    1º. – Os cartões devem ter a sua numeração separada por operadora emissora do respectivo cartão telefônico
    2º - A numeração s.m.j., deve ser reiniciada a cada ano, acrescentando-se o ano à numeração desse para melhor situar o cartão no tempo.
    3º. – Devem existir a opção de listas descritivas sem as imagens dos cartões, visando criar check list para organização da coleção.
    4º. – Precisam começar a surgir publicações simplificadas em Preto e Branco visando baratear o custo de aquisição dos catálogos.
    5º. – Haverá a necessidade em breve de surgirem catálogos com classificação temática dos cartões brasileiros emitidos.

Há assim a necessidade de que cada catálogo ou lista, explique em sua abertura o critério que foi utilizado para a ordenação dos cartões. Longe de querermos criar uma padronização, daremos aqui as justificativas que nos levaram à classificação dos cartões que estão sendo disponibilizados na página do colecionadores.

Com a ajuda dos estudos de nosso amigo José Marques Barboza, situamos as emissões brasileiras em 4 categorias:

      • Cartões de Pesquisa;
      • Cartões de demonstração;
      • Cartões Experimentais
      • Cartões definitivos

Os dois primeiros deles não interessam para essa nossa pesquisa e estarão devidamente descritos e identificados no livro que esta sendo escrito pelo nosso amigo e editor da Página dos Colecionadores José Marques Barboza.

O terceiro, que no nosso entender incluem todos os cartões que apesar de emitidos regularmente e de serem alvo da maioria dos colecionadores, trazem em seu verso a inscrição "venda proibida" ( Como o exemplo do cartão do congresso nacional), também não devem ser incluídos em nossa catalogação e sim estarem dispostos em capítulo à parte.

Assim nosso trabalho se concentrará nos cartões definitivos, ou seja, aqueles que foram regularmente emitidos e que independente de sua tiragem estiveram à disposição do público por venda ou distribuição de cortesia por opção da operadora ou comprador da mídia.

Ainda para atingirmos as nossas conclusões, vamos relembrar um pouco de nossa história recente e que redundou no atual sistema privatizado das operadoras de telefonia. Dividimos assim a nossa história recente em três fases: FASE NACIONAL, FASE DE TRANSIÇÃO E FASE ESTADUAL.

FASE NACIONAL

Nessa fase, que se iniciou em 1992, com o lançamento do cartão do Hotel Tambaú a telebrás emitia todos os cartões telefônicos e distribuía para os Estados, muitas vezes de acordo com a motivação temática e durou até junho de 1998 com o lançamento do Cartão TV-Escola, que teve tiragens pela ABNC, CMB. CSM e Interprint.

Temos a ressalvar que no início da fase que intitulamos de nacional houveram algumas emissões motivadas por questões meramente políticas, que trouxeram em ser verso a numeração de Teles estaduais, muitas inclusive estampando o logotipo no anverso, juntamente com o logotipo da Telebrás. Naquela época as Cias telefônicas não possuíam autorização para emitirem cartões, mas como no verso a codificação traz o número da Tele estadual, estes cartões entrarão como os primeiros de cada Estado respectivo, outrossim, a presença do logotipo da Tele estadual no anverso sem a codificação no verso à Tele respectiva fará com que esse cartão seja alocado na ordenação da Telebrás.

FASE DE TRANSIÇÃO

Esta fase iniciou-se em meados de julho de 1997 (exemplo – Cartão Festival de Inverno de Campos de Jordão – Telesp – 01), e veio a terminar em junho/julho de 1998, no oportunidade da privatização das operadoras Estaduais de telefonia.

Nesta fase que está dentro da fase nacional, os cartões eram emitidos com o logotipo da telebrás, mas traziam no verso a numeração da Tele Estadual. Inclusive por necessidade histórica estamos buscando cópia da norma que autorizou as Teles a emitirem cartões com a autorização da telebrás. Portanto para efeitos de nosso estudo, prevalecerá a regra de que não importa o logotipo do anverso, o que importa é a numeração oficial do verso para separar os cartões por operadoras.

FASE ESTADUAL

Após a privatização, cada Estado passou a emitir seus próprios cartões, inclusive com o seu logotipo, o início dessa providência variou de Estado para Estado, a Telpe por exemplo iniciou o uso de seu logotipo sem a expressão Sistema Telebrás, a partir de agosto de 1998, com a série de signos; a Telesp passou a utilizar o seu logotipo logo em julho de 1998, com a série aves do Brasil. Um exemplo atípico era a Telesc, que desde janeiro de 1998 já utilizava a sua logomarca juntamente com a expressão sistema Telebrás, somente em setembro de 1998, deixou de utilizar a expressão sistema telebrás (Cartão do tele-atendimento besc).

Por fim no Estado de São Paulo, foi identificado um problema na fase de transição para a TELEFÔNICA, quando alguns cartões emitidos nos meses de novembro de dezembro de 1998, trouxeram estampados no anverso a logomarca da Telesp mas no verso a numeração de CTBCampo (27), portanto estes cartões serão classificados como sendo da operadora 27 (CTBCampo). Vale lembrar que com a privatização a operadora CTBC deixou de existir, permanecendo a empresa TELEFÔNICA com a numeração 01 atribuída às antigas Teles Estaduais.

AS IMPRESSORAS

Ainda antes de definirmos as nossas conclusões, faz-se necessário compreender a sistemática que cada empresa impressora de Cartões Telefônicos, adota em geral em suas linhas de produção. Atualmente temos 5 empresas impressoras de Cartões Telefônicos, assim numeradas e classificadas: 01-CMB – Casa da Moeda do Brasil; 02 – ABNC – American Bank Note Company; 03 – Interprint; 04 – CSM – Cartões de Segurança Ltda; e 05 – ICE. Em 1992 houveram cartões emitidos pela Empresa Thomas de La Rue, que foi incorporada pela ABNC.

CMB



A Casa da Moeda do Brasil sempre trouxe as informações básicas, tendo como única alteração, excluído o código da tiragem para detalhá-lo por extenso, como pode ser observado nos exemplos acima.

Da esquerda para a direita, temos o ano e mês da autorização de emissão; entre parênteses, no segundo caso a tiragem do cartão por código 2J= 2.000.000; a sigla PP – propaganda própria, PT - propaganda de terceiros, IT – Institucional de Terceiros ou IP – Institucional Própria e o código da operadora; Após temos a identificação do cartão, sendo 1 a emissora (CMB), a abreviação do motivo do cartão, a letra "B", identificando tratar-se de um cartão de 20 créditos e o último número descrevendo tratar-se da primeira ou Segunda tiragem; Após temos a informação de que o cartão é o número 4 de uma série de 12; a logomarca e nome da casa impressora, e como últimos números à direita, a semana da fabricação do cartão e o mês e o ano da efetiva impressão do mesmo. Note nos exemplos acima que no segundo exemplo a autorização foi dada em março de 1996 mas por se tratar de segunda tiragem o cartão somente foi impresso em junho de 1996 . Nestes casos consideraremos como sendo a primeira tiragem um cartão e a Segunda tiragem outro cartão, inclusive com numeração diversas para efeitos de catalogação.

ABNC





A ABNC, já fez algumas alterações no lay-out básico das informações dos cartões, além das informações acima, dadas à CMB, que repetem-se notamos mais alguns dados.

Nos cartões emitidos até meados de 1994, tínhamos como informações suplementares, à esquerda, o dia da autorização para impressão do cartão. No exemplo de novembro de 1994, notamos próximo à numeração da direita a inserção da expressão L1, que somado à informação já continha no cartão, identificava o Número do Lote de produção dentro da Semana, ou seja com esta informação poderia-se classificar o cartão dentro, do ano, mês, semana e dentro da própria semana, mas lembre-se, somente dentro da própria empresa.

No último exemplo, além das mesmas alterações verificadas no caso da CMB, notamos a alteração novamente da logomarca da empresa e a foi acrescentado mais um número, "1.5", antes do número do lote. Desconhecemos o significado desta informação e consultada a empresa não retornou nossos telefonemas.

Verificamos que a inclusão do lote dentro da semana de fabricação contribuiu para que os cartões da empresa pudessem ser classificados em ordem cronológica quase correta.

INTERPRINT









A Interprint talvez seja a que mais tenha inovado em confundir qualquer colecionador. O primeiro exemplo é o de 1993, o cartão apelidado de Fome Amarela que não traz qualquer informação em seu verso. No segundo exemplo, já em 1994, temos as informações básicas do lado esquerdo, inclusive com o dia da autorização de emissão mas do lado direito total ausência de informação quanto ao mês, ano e lote de fabricação. De 1996 à 1998 a interprint seguiu o modelo adotado pela demais, tendo em determinado período utilizado uma numeração que as vezes trazia um asterisco do lado direito, que este autor desconhece e por fim, agora em 1999, simplesmente aboliu todas as informações constantes do lado esquerdo do cartão e excluiu a semana de fabricação do cartão o que impossibilita a mínima classificação de seus cartões a partir de agora.

CSM






A CSM iniciou a produções de cartões Telefônicos em maio de 1996, é a única empresa que mantém em todos os seus cartões produzidos, além das informações normais quanto à emissão de cartões uma numeração seqüencial que identifica a sua produção de cartões, veja nos exemplos citados o primeiro cartão produzido pela CSM retratando a cidade de Alcântara no Maranhão.

Inclusive a relação de cartões produzidos pela empresa relacionada numericamente encontra-se na Internet no site da empresa (http://www.csm.com.br) o que denota a preocupação com os colecionadores, fato registrado porque nenhuma das outras empresas produtoras de cartões telefônicos mantém serviço similar. A única observação é que após a privatização, a relação de cartões produzidos pela empresa não informa qual a operadora para quem o cartão foi produzido o que dificulta a verificação da lista que está na Internet, fato que a empresa já se comprometeu a resolver.

Assim, fica evidente as facilidades em se classificar cronologicamente os cartões produzidos pela CSM, não merecendo qualquer reparo.

ICE





A mais nova das empresas produtoras de cartões telefônicos, iniciou as suas atividades em 1998, trazendo nos primeiros cartões as básicas informações, que incluíam a semana de fabricação do cartão, informação que foi agora suprimida nas novas emissões como pode ser verificado no cartão produzido em maio de 1999.

O fato comum é não se sabe na realidade se a inclusão ou supressão de informações dos Cartões Telefônicos tem sido uma determinação das operadoras ou por conta própria das fabricas. O problema é que está temeroso o futuro dos cartões telefônicos brasileiros.

Soa como descaso a ausência de informações que em nada oneram a emissão dos mesmos, muito pelo contrario o acréscimo de informações denota interesse da Operadora com o colecionador e valoriza sensivelmente o seu produto, destacando assim o caráter educacional e de estudo que sempre será desenvolvido sobre os cartões. Como já disse anteriormente, longe de propor uma padronização o que sugiro é que as empresas além de darem atenção a seus departamentos de Marketing, dêem ouvidos aos colecionadores, não se pode alterar a característica final de um produto sem pesquisa efetiva junto ao público alvo.

Eu pergunto e aguardo resposta, quantos dos funcionários envolvidos diretamente com a criação, produção e comercialização dos cartões telefônicos juntos as Cias telefônicas são colecionadores de verdade?????. Para quem os cartão são produzidos. Nunca é demais lembrar que o usuário compra o cartão e o utiliza, fazendo com que a concessionária preste o serviço embutido no produto, já o colecionador, espalhado por todo o brasil, compra o cartão telefônico e não o utiliza, em geral, gerando lucro líquido para a operadora que vendeu um serviço e não precisou prestá-lo.

A ORDEM DOS CARTÕES

Bem ou mal, dentro desses nossos estudos, conseguimos classificar os cartões telefônicos produzidos por cada uma das Teles, utilizando-se ainda de um último critério, quando uma mesma empresa produz vários cartões Telefônicos em uma mesma semana e não possui o sistema de classificação de CSM ou da ABNC (lotes), ordenamos os cartões telefônicos por ordem alfabética ou por outro critério lógico. Cito por exemplo os Cartões da Litografia dos direitos do Homem, que ordenamos por artigos. Ou ainda com as diversas séries emitidas pela TELEMAR-RJ, que prudentemente cita no verso o número do cartão dentro da série, aí desde que todos produzidos ao mesmo tempo colocam-se os cartões em ordem crescente dentro da série.

Quanto uma operadora emite cartões somente com uma impressora como tem acontecido com a Telebrasília e a Telegoiás ou a CRT, também não enfrentamos problemas na classificação.

Nossa dificuldade começa a surgir quanto uma operadora produz ao mesmo tempo cartões com diversas impressoras, como no caso da TELEMAR-RJ ou a TELEFÔNICA, como determinar a real ordem dos cartões quando todos emitidos dentro de uma mesmo mês a ainda com a agravante que nem mesmo a semana de fabricação esta mais sendo colocado no cartão. Como dito a ausência de informações no verso do cartão, denota que nenhum interesse educacional há na emissão de cartões, restando somente o lado comercial, nada temos contra isso, mas repito o que custo para a operadora ter cuidado com detalhes que para ela nada significam comercialmente mas que causam o caos na coleção de seus potenciais clientes é praticamente nulo.

NOSSA CLASSIFICAÇÃO

Assim, nosso trabalho de classificação dos cartões telefônicos em nossa página na Internet levou em consideração todos estes aspectos visando criar uma ordem lógica e comprovada pelas informações constantes dos próprios Cartões Telefônicos.

CONCLUSÃO E SOLUÇÕES

A solução para esse problema é simples e depende na nossa opinião é uma pequena modificação na numeração dos cartões. É sabido que realmente pelo novo perfil os códigos adotados antigamente pela Telebrás não são mais necessários, assim, todas as informações que ficavam à esquerda dos cartões estão absoletas, no entanto o mês da fabricação e o ano, são indispensáveis. Acrescentaríamos apenas um número nos cartões vejam o exemplo:

12-05/1999

Descreveríamos esse número com a seguinte indicação: o "12", seria o número do cartão junto àquela Operadora dentro do ano, após o mês da Fabricação e por fim o ano em 4 dígitos – olha o bug do milênio aí...- As vantagens deste sistema seriam inúmeras, vamos destacar:

O controle de numeração dessa forma é por demais simples, uma simples lista controla isto, assim pouco importa qual seja a impressora os cartões daquela operadora poderiam ser identificados e ordenados cronologicamente conforme a orientação da própria operadora.

Os cartões de mídia devem receber a mesma numeração seqüencial.

A operadora poderia divulgar a lista periodicamente. Até mesmo para efetivação de pedidos para aquelas que vendem por correspondência o trabalho seria facilitado.

O colecionador poderia pela simples verificação de um numero na seqüência dos cartões, determinar que lhe faltam exemplares daquela operadora.

Os editores de catálogos teriam uma numeração padronizada, restando a eles o trabalho de catalogação de definição de preços.

Se a esta informação, sempre que houvesse uma série fosse acrescentado a quantidade de cartões que compõe a série o sistema tornar-se-ia permanente e efetivo, padronizando a numeração de todos os cartões brasileiros.

Assim, sob pena de perdermos toda a história da telecartofilia brasileira pela falta do bom senso daqueles que emitem os cartões, ficam as sugestões, que sabemos não dependem de nenhum tipo de investimento ou modificações de procedimentos e demonstrariam que as operadora de Telefonia, que emitem cartões realmente estão preocupadas com os colecionadores.

As dimensões territoriais de nosso País, e a quantidade de emissões de cartões nos obrigam a tomar medidas imediatas para colocar ordem nesse cenário. Talvez este seja um dos pontos a serem levados em consideração na EXPOBRATEL - Exposição Brasileira de Telecartofilia. Em conversa que travamos com responsáveis em algumas casas de impressão de cartões, notamos que a providência depende apenas de vontade, bem como em conversa que mantivemos, dando a idéias para algumas operadoras notamos a falta de interesse em se implantar medidas que realmente beneficiem os Colecionadores. Repito, isto pode não aumentar a busca do lucro objeto das empresas particulares diretamente, mas certamente agregará valor ao seu produto que ao longo do tempo poderá ser localizado por qualquer colecionador iniciante daqui a alguns anos, ou será que dentro de minha curta visão empresarial as operadoras de Telefonia estão se esquecendo da pós-venda como forma de obter o retorno do cliente..........

Não pretendo esgotar aqui o assunto, que fica aberto à críticas e sugestões, bem como à retificações à eventuais falhas que possa ter cometido em minha pesquisa e às minhas conclusões porque acho válido dar o pontapé inicial para a solução de um problema que já aflige o colecionador e compromete o futuro do colecionismo de Cartões Telefônicos no Brasil.

Por fim é necessário lembrar que dentro muito pouco tempo não haverá mais colecionadores que possam obter todos os Cartões Telefônicos Brasileiros, a temática como forma de colecionismo será inevitável, mas corremos o risco de ficarmos sem fonte de consulta para montagem das coleções. Acho que a existência de um catálogo Brasileiro de Cartões Telefônicos daqui a uns 5 anos será absolutamente impossível, mas teremos iniciado a oportunidade de que estas publicações surjam para cada um dos Estados, até mesmo comercializados pelas próprias operadoras de telefonia de cada Estado.

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