Autor: José Marques Barboza

Encontros

Várias oportunidades tem sido oferecidas para que os telecartofilistas se reunam e tenham chances para conhecerem outros interessados e adquirirem novas peças para as suas coleções.

Participando em reuniões deste tipo em Brasília, Rio e São Paulo, tive oportunidade de rever amigos, fazer novas amizades e conhecer vários comerciantes, que certamente me ajudarão a melhorar minhas coleções.

Todavia, tenho observado que geralmente prevalece o interesse comercial. Não discuto a utilidade da presença dos comerciantes, que é realmente imprescindível. Mas gostaria de ressaltar a necessidade da realização de palestras, discussões e estudos sobre a organização da telecartofilia no Brasil.

Tive a satisfação de proferir uma palestra no último encontro em São Paulo (Jardim Botânico, 27/09/97), com um número surpreendente de participantes - quase trinta pessoas - numa sala, para ouvir sobre o tema: Porque e como colecionar cartões telefônicos. Não perdi a oportunidade para reforçar minha sugestão, apresentada em artigos publicados em 1993 (Boletim do C.F.N.D.F. em Brasília e na revista "Temática - Filatelia e Cultura") que é a formação de uma Entidade Nacional, que tente aglutinar os interesses dos clubes locais, que por sua vez, trabalhem pelo
aprimoramento dos próprios telecartofilistas.

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Outra sugestão (também apresentada anteriormente, em artigo publicado em abril de 1995, na TeleCard Collector International - Inglaterra) se referia à uma possível padronização dos números dos CTs brasileiros. Isto facilitaria muito a comunicação entre os colecionadores e entre os colecionadores e comerciantes. Tenho mais de trinta listas de CTs, fornecidas por comerciantes, colecionadores, leilões, etc. Cada comerciante ou estudioso tem um número para um determinado CT. Se seguíssemos o que está escrito nos próprios CTs, teríamos uma numeração padrão (e lógica), que facilitaria muito a vida e o "trabalho" dos colecionadores. E mais ainda, dos próprios comerciantes.

Mais um comentário na ocasião, foi a criação de um regulamento, para a apresentação das coleções. É evidente que cada um coleciona como quer, mas para cada tipo de coleção (que foi um dos assuntos da palestra) existem regras a serem adotadas. Assim como as coleções filatélicas, a tradicional, a de história pPostal, a temática, a de aerofilatelia, etc., tem suas características, também na Telecartofilia devem ser seguidos certos ditames que caracterizam cada tipo de coleção de CTs: universal, por país, temática, por sistema, de estudo, etc.

Outra palestra foi realizada pelo colecionador Osmar Abilio de Carvalho, de Brasília, que dissertou sobre a história da telecartofia no Brasil. Apresentou também pontos polêmicos, despertando muito interesse entre os presentes. O mais curioso da realização das palestras em São Paulo, foi a participação dos colecionadores presentes. Muitas perguntas, muitas opiniões diferentes, o que prova que a terra é fértil, merecendo portanto que alguém plante. E certamente bons frutos virão.

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Nos encontros desta natureza, é bonito observar o companherismo contagiante que se cria, em virtude da afinidade de interesses. Mesmo estando cada colecionador direcionado a encontrar peças diferentes (um folder, um determinado CT, uma variedade, uma série, etc.), todos estão irmanados num objetivo comum, que é telecartofilia, considerada de diferentes de vista.

Também para os comerciantes é uma festa, participar dos Encontros, pois sempre ficam conhecendo novos clientes, fazem amizade e negócios com outros vendedores, e com certeza aprendem também mais um pouco do próprio ofício. Também para eles seria muito útil a realização de palestras, pois assuntos não faltam para aprimorar a sua formação: noções de marketing, código de ética, relações públicas, etc.

Que os organizadores dos próximos encontros se esmerem em proporcionar novos atrativos, com dissertações oportunas e úteis aos aficionados do colecionamento de cartões telefônicos. Assim, estarão colaborando para o aprimoramento dos colecionadores e dando mais oportunidades aos comerciantes.

Então, vamos estudar telecartofilia? Vamos colecionar cartões telefônicos?

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